Quando foi anunciado há quase um ano, Clair Obscur Expedition 33 gerou grande expectativa entre os gamers. Este título de estreia da Sandfall Interactive, um estúdio francês formado por ex-desenvolvedores da Ubisoft, mostrou um potencial impressionante em seu primeiro trailer. O jogo não apenas apresentou uma narrativa cativante, mas também visuais de tirar o fôlego, uma direção de arte impecável, um elenco repleto de grandes nomes do cinema e da indústria de jogos, e um sistema de combate por turnos dinâmico. Com essa combinação, o título rapidamente se tornou um dos mais esperados, com jogadores ansiosos para enfrentar a misteriosa pintora e evitar que ela pinte a morte mais uma vez.
A Kepler Interactive e a Sandfall nos deram a oportunidade de testar uma versão inicial do jogo, e estamos aqui para responder a pergunta: será que Clair Obscur cumpre o que os trailers prometeram? Confira nossas primeiras impressões a seguir!
Destrua a Pintora
Um dos maiores atrativos de Clair Obscur é, sem dúvida, sua história e ambientação. O jogo se passa na cidade de Lumiére, que possui uma semelhança notável com Paris. Os humanos vivem sob a constante ameaça do despertar de uma entidade conhecida como a Pintora. Anualmente, ela acorda de seu sono e pinta um novo número que diminui a cada ano, resultando no desaparecimento instantâneo de todos aqueles que atingem a idade correspondente.
Para tentar impedir essa devastação, os habitantes de Lumiére que estão prestes a se tornarem alvos da Pintora partem em uma expedição a cada ano, buscando destruir a entidade e evitar que ela pinte a morte mais uma vez. Embora essa premissa já tenha sido revelada nos trailers cinemáticos, a versão demo adiciona diversas camadas de complexidade à história, que são extremamente eficazes em capturar a atenção do jogador.
Durante aproximadamente três horas de gameplay, Clair Obscur: Expedition 33 me manteve totalmente imerso em sua narrativa. A história é contada de forma brilhante, com atuações notáveis de Charlie Cox como Gustave, Jennifer English como Maelle, e Kirsty Rider como Lune, mantendo um ar de mistério e instigação.
Uma Direção de Arte Deslumbrante
Para complementar os elementos narrativos do jogo, a Sandfall Interactive, apesar de seu porte reduzido, entrega uma obra visualmente deslumbrante, com uma trilha sonora que pode ser descrita apenas como magnífica. É claro que, em alguns momentos, os gráficos, especialmente em texturas e iluminação, revelam que o título ainda não se equipara totalmente a um jogo de grande orçamento. No entanto, a incrível direção de arte consegue superar essas limitações técnicas, resultando em uma experiência visual impressionante.
Desde os cenários e inimigos até os trajes dos protagonistas, tudo o que foi apresentado no mundo da Pintora exala criatividade, conferindo a Clair Obscur uma grandiosidade que rivaliza com os grandes títulos da indústria.
A Arte da Guerra
Embora os pontos destacados até agora sejam extremamente favoráveis e justifiquem o hype em torno de Clair Obscur: Expedition 33, é importante notar que o jogo ainda está em desenvolvimento e há espaço para melhorias. Contudo, a combinação de uma narrativa envolvente, personagens bem construídos e uma direção artística primorosa faz deste título uma das promessas mais emocionantes do cenário atual.
Com todos esses elementos, Clair Obscur Expedition 33 não apenas atende às expectativas criadas pelos trailers, mas promete se tornar uma experiência única e inesquecível para os jogadores. Fique atento para mais novidades sobre esse jogo que certamente irá marcar sua presença no universo dos games!
