Na última terça-feira, dia 29, um caça F-35 da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) sofreu uma pane técnica e acabou caindo durante um treinamento tático próximo à Base Aérea de Eielson, localizada no Alasca. O incidente preocupa as autoridades, uma vez que este é o terceiro acidente envolvendo caças desse modelo em um período recente.
De acordo com informações divulgadas pelas autoridades, felizmente não houve vítimas fatais. O piloto do F-35 conseguiu perceber o mau funcionamento da aeronave e acionou o botão de ejeção antes que o caça atingisse o solo, garantindo assim sua segurança. A aeronave, no entanto, foi totalmente destruída na queda.
As causas do acidente estão sendo investigadas pela Força Aérea dos Estados Unidos, e o coronel Paul Townsend, comandante da 354ª Ala de Caça, assegurou que o resultado da investigação será divulgado o mais rápido possível. "Estamos trabalhando para entender o que ocorreu e evitar que situações semelhantes se repitam no futuro", afirmou o coronel.
A urgência na apuração se justifica, visto que, em setembro de 2023, um piloto também teve que ejetar seu assento durante um treinamento devido a uma pane em um caça F-35. Além disso, em maio de 2024, outro jato do mesmo modelo caiu no Novo México, mas, assim como no presente caso, não houve vítimas fatais em nenhum dos incidentes.
Os caças F-35, projetados e fabricados pela Lockheed Martin, são conhecidos por serem algumas das aeronaves mais avançadas e rápidas do mundo. Entre os modelos icônicos da fabricante, estão o SR-71 Blackbird e o YF-12. Cada unidade do F-35 possui um custo estimado em torno de US$ 81 milhões.
A Base Aérea de Eielson foi inaugurada em 2016 e atualmente abriga uma frota de 54 caças F-35. A segurança e a manutenção adequada dessas aeronaves são fundamentais para a eficácia das operações da força aérea, tornando a investigação do recente acidente ainda mais crítica.